Szentendre

Em nossa primeira viagem a Budapeste tiramos um dia pra deixar a correria de lado e relaxar no Varosliget (o Parque Central) e aproveitamos para conhecer o Castelo de Vajdahunyad.

Dessa vez resolvemos tirar um dia para visitar uma cidade bem pequenininha. Indo para o norte, a 40 min de Budapeste, fica Szentendre, um município com apenas 25 mil habitantes, às margens do rio Danúbio.

Saímos cedo, pegamos o metrô na estação Blaha Lujza tér e fomos até a Batthyány tér, já do lado de Buda (a mesma em que havíamos embarcado ao descer do Bastião dos Pescadores no dia anterior). Dali saem os trens da linha suburbana e passam de meia em meia hora. Pegamos o das 09:00 para aproveitar bem o dia.

Logo ao chegar na estação caminhamos poucos metros e já demos de cara com as primeiras casinhas rés-do-chão, muito coloridas e super bem preservadas. O dia estava lindo e o sol iluminava tudo.

Sanctus Andreas, hoje Szentendre (pronuncia-se Senten-dré, e quer dizer Santo André) é mencionada pela primeira vez em 1146, entretanto os húngaros já habitavam a região há pelo menos 200 anos. O assentamento chamava-se Apurig (que quer dizer riacho). Por volta do ano 1000, os moradores converteram-se ao cristianismo e batizaram a cidade com o nome do santo.

De 1541 a 1699 a Hungria viveu sob o domínio do império turco otomano (muçulmano). Assim, arquitetura de Szentendre, como é hoje, é do final do século XVIII, época do império austríaco. Em 1690 muitos sérvios (cristãos ortodoxos) migraram para a região e estabeleceram-se ali.

A praça principal chama-se Fö tér e no centro há uma cruz colocada ali para agradecer pela cidade não ter sido gravemente atingida pela peste bubônica séculos atrás. Em frente fica a Blagovestenska, a Igreja da Anunciação da Virgem Maria, que é de 1752.

A comida é gostosa e os preços são como os de Budapeste. Almoçamos no Elisabeth Café, bem em frente à praça (Fö tér, 17). O lugar tem mesas na calçada e o atendimento foi legal pois a garçonete falava um pouco de inglês. O carro chefe do restaurante é o frango e os pratos estavam bons. De sobremesa pedimos uma crépe de Nutella e ainda voltamos lá no caminho da estação e paramos para um café gelado antes de ir embora.

A partir de 1929 a cidade virou um reduto de artistas, músicos, pintores, escritores e atores. Hoje é cheia de lojinhas de artesanato, restaurantes e museus.

Em um dia conseguimos andar por todas as ruazinhas da parte histórica e ainda descansar à beira do Danúbio antes de pegar o trem para voltar.

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Publicado por Adelijasluk

Adeli é formada em Letras e pós graduada em Recursos Humanos, fala quatro línguas e adora conhecer outras culturas. Curiosa e teimosa, nas horas vagas planeja itinerários próprios para as viagens anuais com o marido. Edevaldo é funcionário público e cursou geografia e informática. Paciente, nas horas vagas estuda maneiras sensatas de viabilizar os itinerários da esposa. Viajam por conta própria e juntos já conheceram 208 cidades em 33 países.

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