Sarajevo e a Guerra Civil Iugoslava

O lado ocidental de Sarajevo é muito parecido com Budapeste, afinal teve grande influência do império austro-húngaro em sua arquitetura. Não foi o que mais gostamos (nos apaixonamos por Baščaršija), mas é bem interessante. Foi lá que começamos o tour gratuito da Spirit City (rua Ferhadija 19), em nosso segundo dia na cidade.

Encontramos o guia do Free Walking Tour às 10:00 da manhã em frente à Catedral do Sagrado Coração de Jesus (a igreja católica) que também fica na rua Ferhadija. Enquanto esperávamos, apreciamos o local. Como estava tendo celebração da missa não entramos, mas gostamos de ver a linda estátua de 3 metros de altura do Papa João Paulo II logo na entrada. Ela foi inaugurada em 2014 em homenagem ao papa que mobilizou a opinião pública em favor da paz na Bósnia.

O tour começa ali e vai seguindo por vários pontos da cidade, muitos dos quais já mencionamos no post Sarajevo – a Jerusalém da Europa. Neste iremos focar em alguns relacionados à Guerra Civil Iugoslava, especificamente na Bósnia.

Como começou a Guerra?

Com a morte do Ditador Tito e o fim do regime comunista, alguns dos países da então Iugoslávia decidiram tornar-se independentes. Os primeiros a sair foram a Eslovênia e a Croácia, ainda em 1991. Na sequência as negociações ficaram mais tensas com a Bósnia também votando a favor da separação, o que culminou nos ataques da Sérvia. A Guerra Civil Iugoslava durou de abril de 1992 a dezembro de 1995 e foi um dos conflitos mais sangrentos da Europa desde o final da Segunda Guerra Mundial.

Mais de 100 mil pessoas morreram na Guerra da Bósnia e cerca de 2 milhões ficaram desalojadas. Só em Sarajevo foram mais de 11 mil mortos durante os 1.425 dias de cerco à cidade.

O mais incrível (e ficamos sabendo isso pelo nosso guia) foi que nos meses anteriores à guerra Sarajevo recebeu de braços abertos centenas de soldados sérvios (na época ainda iugoslavos, portanto compatriotas). Os bósnios não tinham nem ideia de que o conflito era iminente. Os soldados se posicionaram nos morros em volta da cidade e todos achavam tratar-se apenas de treinamentos militares. Jamais imaginavam que seu próprio exército – pois ainda eram um só país – iria atacá-los.

Museu do Genocídio

Quando a guerra acabou os bósnios que emigraram retornaram, mas muitos deles nunca deixaram Sarajevo e sofreram todos os horrores de viver em uma cidade cercada pelo exército sérvio por quase 4 anos. O Museu do Genocídio e Crimes contra a Humanidade, (na Saliha Hadzihuseinovica Muvekita 11, pertinho da Catedral) é pequeno, mas guarda inúmeros relatos e objetos dos sobreviventes da guerra e é inclusive mantido por eles e seus descendentes.

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Logo no início um vídeo com imagens reais mostra todo o horror dos ataques e do cerco. O que mais nos chamou a atenção – e o que não tínhamos nem ideia – é que durante os 4 anos da guerra prisioneiros bósnios foram mantidos em Campos de Concentração. Exatamente! Por mais absurdo que pareça – campos de concentração na Europa em plenos anos 90!

Dentre as centenas de cartas, documentos e relatos, um nos chamou a atenção em particular. A carta está exibida em um painel, escrita em servo-croata e traduzida para o inglês. Eu a traduzi para o português abaixo.

1460 dias “Quando minha cidade natal foi atacada pelas forças sérvias minha família atravessou o monte Velež na esperança de chegar a Mostar. O exército da República Srpska (Sérvia) nos capturou e nos levou para um campo de concentração. Depois de alguns dias eu fui separada de minha família. Levaram-me para a delegacia de polícia de Nevesinjé. Eles me interrogaram lá. Num determinado momento, um homem loiro e alto entrou. Ele olhou para mim por um tempão e então disse “É uma pena trocá-la. Vamos pegá-la para nós, vamos dar-lhe outro nome, Mileva, e fazer dela uma das nossas”. Dias depois me transferiram de novo para outro lugar. Desta vez para Boračko, perto de Konjic. Eu fui detida, torturada e humilhada. O comandante ordenou que eu tirasse a roupa. Implorei a ele que me deixasse em paz. Ele começou a me espancar… depois que tudo terminou sorriu e foi embora. Congelei quando ele saiu. Eu percebi o quão humilhada estava. Em seguida lembrei da minha vida e da minha infância… eu tive uma linda infância… O que aconteceu no fim? Tudo desapareceu! Como se alguém tivesse apagado tudo. Naquele momento minha vida foi destruída. Eu fui escrava no campo de concentração. Cozinhava e lavava as roupas deles. Um dia me levaram a um padre ortodoxo para que eu me convertesse. Ele ficou irritado e disse: “Eu sei que um grande infortúnio e o medo trouxeram essa menina aqui. Eu não vou fazer isso. Não por mim, não por Deus. Se esse documento de mudança de nome a ajudar, eu o farei. Mas não farei o ritual”. Ele me deu o certificado da igreja e o nome de Biljana. Os soldados me deixaram viva. Eu não tinha nenhum senso de tempo no campo de concentração. Acho que fiquei lá por mais de um ano. No final da guerra um guarda me levou a uma família sérvia que vivia às margens do lago. Eu tive que servi-los. Dois velhos que me “adotaram” me protegiam e cuidavam de mim. Depois do fim da guerra eles me levaram para Trebinje. No dia 6 de fevereiro de 1992 as forças das Nações Unidas me transportaram para um campo de refugiados em Montenegro. Depois de alguns meses ali eu fui transferida para Mostar. Somente lá é que eu fiquei sabendo que minha família havia sido morta e jogada em uma vala comum e que eu havia ficado presa por 1460 dias.”

Bosnian Women

No início os ataques pesados visavam edifícios públicos e foi em um deles que a Vijecnica (prefeitura) foi queimada e 2 milhões de livros e manuscritos antigos foram perdidos. Vedran Smajlovic, um violoncelista bósnio, ficou famoso mundialmente por tocar sobre os escombros dias depois do bombardeio e relatar à imprensa internacional o que vivenciou. Ele tocou novamente na cerimônia de reinauguração da Vijecnica em 2014, desta vez para celebrar a vida e não para lamentar os mortos.

“A energia do prédio era algo sagrado. Ele ainda estava respirando apesar da destruição. Eu senti o seu poder e isso me fez chorar”  (Vedran Smajlovic)

Vedran Smailović

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As Rosas de Sarajevo

Não, elas não têm nada de flor. Sua história é feia, crua e desoladora. Sarajevo sofreu o cerco mais longo da história. Por 4 anos ela esteve rodeada de forças sérvias que bombardearam a cidade quase sem parar, num dos maiores genocídios étnicos da humanidade. As forças das Nações Unidas registraram uma média de 330 impactos por dia. Apenas no dia 22 de julho de 1993 Sarajevo recebeu 3.777 disparos feitos a partir dos morros que cercam a cidade. As explosões deixavam marcas nas calçadas e ruas. Em alguns locais essas marcas foram pintadas com resina vermelha, por isso são chamadas de “Rosas” de Sarajevo.  Elas identificam os lugares onde grupos de 10 ou mais pessoas foram mortas de uma só vez. Há várias pela cidade. Preste atenção quando estiver andando pelo centro.

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As marcas explicam porque Sarajevo tornou-se um verdadeiro memorial dos mortos na guerra da Bósnia e um símbolo de sua luta heroica. A cor vermelha representa o sangue que os habitantes derramaram enquanto faziam filas para conseguir pão e água, das crianças mortas quando brincavam despreocupadas sem entender o perigo e de todos aqueles que tentavam apenas sobreviver, sem ter outra saída. Na primeira fase do projeto 100 Rosas de Sarajevo foram marcadas, mas muitas desapareceram devido às reconstruções e reformas.

Como Sarajevo sobreviveu ao cerco?

Uma das perguntas mais comuns dos turistas, e também a nossa, é “Como Sarajevo sobreviveu ao cerco por tanto tempo?”. As respostas nós encontramos ao visitar o Túnel da Esperança. De 1992 a 1995, os moradores de Sarajevo não tinham como sair da cidade e tampouco receber ajuda humanitária – nem comida nem água, nem medicamentos… nada! Havia atiradores cercando toda a cidade. Avisos de “Cuidado – Sniper!” eram colocados em cada esquina.

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Hoje um museu, o túnel foi construído pelos cidadãos e pelas forças de resistência bósnia para transportar armas e munições para os soldados e também para a fuga de civis e para abastecer a cidade. Ele passava por baixo da pista do aeroporto até o território livre e por ser a única esperança de sobrevivência ganhou esse nome. Também ficou conhecido por ter sido usado para evacuar o ex-Presidente do país, Alija Izetbegović, em sua cadeira de rodas.

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A construção do túnel de 800 metros, com 1 metro de largura e 1,5 metros de altura, levou 6 meses. Ele foi escavado à mão, em formato de L, e os homens se revezavam trabalhando dia e noite. Pouco mais de 20 metros restaram hoje, mas a casa em cujo quintal o túnel foi escavado é a sede do Museu, e lá pode-se ver vídeos, fotos e objetos relacionados a sua construção e utilização.

Os registros também mostram como as pessoas tentavam levar uma vida “normal” durante o cerco e não se deixar abater. Há fotos de eventos que ficaram famosos mundialmente como símbolos da resistência, como o show de rock promovido pelo vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson.

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Dickinson arriscou a vida ao furar o cerco e entrar na cidade na carroceria de um caminhão, vindo por Mostar até Sarajevo. (Só quando passou pela barreira das Nações Unidas é que obteve escolta.) O show foi em dezembro de 1994 e a guerra só acabou um ano depois. Em abril de 2019 Bruce foi declarado Cidadão Honorário de Sarajevo, em uma homenagem da cidade pelo apoio que deu à capital. Até hoje o cantor diz que aquele foi o melhor show de sua vida. Ele fala sobre essa experiência em sua autobiografia também no documentário Scream for me Sarajevo.20190903_144240

“A gente não tinha proteção, não havia um plano para nosso deslocamento e as balas eram de verdade, mas nós fomos. O show foi imenso, intenso e aquela viagem mudou a minha vida”

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O Túnel da Esperança é uma visita indispensável para quem for a Sarajevo. Ele fica longe do centro da cidade e fomos lá como parte do Under the Siege Tour, que fizemos com a Spirit City.

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Depois do túnel a próxima parada foi o Monte Trebević , de onde tivemos uma vista da cidade a 1230 metros acima do nível do mar.

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A pista de bobsleigh mais letal do mundo

Na sequência paramos no antigo complexo dos Jogos Olímpicos de Inverno que aconteceram em Sarajevo em 1984. Durante a guerra os soldados sérvios usaram a pista de bobsleigh para posicionar seus atiradores de elite e alvejar os bósnios. Eles ficavam escondidos dentro dos muros da pista, onde faziam furos para colocar os canos das metralhadoras e rifles.

Cemitério Judeu

Ainda como parte do tour, visitamos o Cemitério Judeu, que tem mais de 500 anos e é um dos maiores da Europa, com quase 4 mil tumbas. Ele também foi ocupado pelas tropas sérvias por ficar em um local alto, na encosta do Monte Trebević, de onde tinham uma boa visão da cidade e podiam atirar durante o cerco, protegidos pelas grossas lápides de pedra. Hoje não está mais em uso, pois a comunidade judaica na cidade não passa de cerca de 700 membros. É muito triste ver algumas das lápides danificadas por balas e morteiros e mais triste ainda saber que a partir dali os sérvios alvejaram e mataram milhares de pessoas.

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Os Massacres de Markale

Já de volta à Sarajevo, outro lugar de importância histórica relacionado à guerra é o Markale – o mercado de frutas e verduras da cidade. Ele foi alvo de dois grandes bombardeios. O primeiro matou 68 pessoas de uma só vez e feriu mais 144 no dia 05 de fevereiro de 1994. Era um sábado e a feira estava cheia. Os sérvios escolheram o Markale propositalmente, visando atingir civis. O segundo ataque foi em 28 de agosto de 1995, uma segunda-feira, e matou mais 43 pessoas e feriu outras 75. É emocionante ver que o mercado foi reconstruído e ainda permanece cheio… e muito, muito vivo!

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Cemitério dos Mártires

O Cemitério Memorial de Kovači é um cemitério muçulmano e foi criado para os soldados bósnios que morreram durante o cerco e ficou conhecido como o Cemitério dos Mártires. Enterrado lá está o primeiro presidente da Bósnia independente, Alija Izetbegović (o mesmo que foi evacuado em sua cadeira de rodas pelo Túnel da Esperança). Passamos por ele em nosso passeio a pé, ao descer o Monte Trebević quando visitamos a Torre Branca.

Em julho de 1995 os militares sérvios mataram 8 mil homens e meninos bósnios na cidade de Srebrenica. Foi o maior massacre na Europa desde o Holocausto.

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No Cinema

Para conhecer um pouco mais da história da Guerra da Bósnia, antes de visitar o país, recomendamos o filme Welcome to Sarajevo (de 1997).

Welcome to sarajevoDurante a guerra um jornalista inglês arrisca a carreira e a vida para documentar o drama das crianças que perderam suas famílias. Vivenciando os horrores do cerco à Sarajevo, ele inicia uma campanha para tirá-las do país e promete a uma garotinha chamada Emira que irá salvá-la e levá-la para a Inglaterra. O filme é baseado em fatos reais narrados pelo correspondente de guerra da emissora britânica ITN, Michael Nicholson, em seu livro Natasha’s Story, de 1994. Embora seja uma obra de ficção, Welcome to Sarajevo trata com fidelidade os ataques dos franco-atiradores e os bombardeios diários à cidade sob o cerco – pudemos comprovar isso visitando o Museu do Genocídio. Uma das “piadas” do filme – e que mostra o quão negligenciada pelas autoridades internacionais a Bósnia foi – é a frequente menção à declaração pública de um dos oficiais das Nações Unidas de que a crise que viviam era “apenas a 14ª no raking mundial”. Veja o trailer (em inglês).

Outro filme que recomendamos é In the land of blood and honey (Na Terra do Amor e Ódio, 2012) In the land of blood nad honeyDanijel (Goran Kostic), um militar servo-bósnio e Ajla (Zana Marjanovic), uma artista muçulmana bósnia, são namorados antes de estourar a guerra. Meses depois o conflito nos Bálcãs se acirra e Ajla é presa pelas tropas de Danijel, agora comandante sob as ordens de seu próprio pai, um general cruel e da sanguinário(o veterano Rade Šerbedžija de De olhos bem fechados, Stigmata, Missão Impossível II, Snatch e outros). Os horrores sofridos principalmente pelas mulheres são retratados de forma bastante contundente: estupros constantes, violência e escravidão. Os Campos de Concentração para onde os homens eram levados e deixados para morrer de fome e os fuzilamentos coletivos também aparecem. Lejla, irmã de Ajla junta-se aos rebeldes após perder o filho. Eles tem um plano pra derrubar as tropas que cercam Sarajevo, mas precisarão da ajuda de Ajla e ela terá que se submeter a ainda mais sofrimento para cumprir sua missão. Durante a guerra da Bósnia cerca de 50 mil mulheres foram estupradas. Escrito, dirigido e produzido por Angelina Jolie.

Sobre a escravização sexual de mulheres também recomendamos:

the-whistleblower-2010.15028A Informante  (2010) Inspirado em fatos reais, o filme conta a história de Kathryn Bolkovac (Rachel Weisz), uma policial americana que aceita um convite para trabalhar com a Polícia Internacional das Nações Unidas na Bósnia pós-guerra, em uma empresa britânica de segurança terceirizada. Kathryn se torna chefe do departamento de questões de gênero e trabalha no caso de Raya, uma jovem que foi vendida pelo marido de sua tia a uma quadrilha de traficantes de mulheres. A partir do caso de Raya, Kathryn descobre uma grande quadrilha, que atua no tráfico humano e na exploração sexual, da qual vários funcionários internacionais, inclusive dos EUA, participavam. Quando Kathryn leva o escândalo à atenção da ONU, descobre que integrantes da própria organização encobriam esses crimes a fim de proteger lucrativos contratos de segurança e defesa. A empresa real, DynCorp, foi investigada pelo governo norte-americano nos anos subsequentes aos eventos (2000-2002). Vários funcionários foram demitidos mas ninguém foi processado. O filme é de 2010 e é baseado no livro The Whistleblower: Sex Trafficking, Military Contractors And One Woman’s Fight For Justice.

Twice BornTwice Born  (Venuto al Mondo, 2012) – O ano é 1984. Penélope Cruz é Gemma, uma italiana que está em Sarajevo para terminar sua tese sobre um poeta bósnio. A cidade se prepara para os jogos olímpicos de inverno e ela conhece o guia local Gojco (Adnan Haskovic), que a apresenta ao americano Diego (Emile Hirsch), um jovem fotógrafo por quem se apaixona. Juntos, vivem alguns anos na Itália e se amam, mas não conseguem ter filhos. Quando resolvem voltar à Sarajevo, em 1992, a guerra dos Balcãs estoura e seus destinos mudam para sempre.

Paz e tranquilidade

Apesar de tanto sofrimento, Sarajevo hoje é uma cidade acolhedora e pacífica. A tranquilidade reina em suas ruas e podemos sentir essa paz ao caminhar despreocupados, sentar para tomar um café ou ao parar em uma praça como a Trg Oslobođenja–Alija Izetbegović para ver os moradores jogando seu xadrez gigante – alheios ao vai e vem dos turistas.

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E foi nesse espírito que terminou nossa incursão por Sarajevo, uma cidade que é hoje um grande exemplo de exercício diário de convivência e humanidade.

“Manter a memória viva é importante para evitar genocídios e massacres no futuro, especialmente em tempos em que o separatismo e o racismo estão lentamente ressurgindo no mundo”  (Museu do Genocídio)

Veja também:

Sarajevo – a Jerusalém da Europa

Leste Europeu

Eslovênia

Ljubljana Stare Miasto

Zagreb

Gornji Grad – A alta Zagreb

Dubrovnik – Porto Real

Publicado por Adelijasluk

Adeli é formada em Letras e pós graduada em Recursos Humanos, fala quatro línguas e adora conhecer outras culturas. Curiosa e teimosa, nas horas vagas planeja itinerários próprios para as viagens anuais com o marido. Edevaldo é funcionário público e cursou geografia e informática. Paciente, nas horas vagas estuda maneiras sensatas de viabilizar os itinerários da esposa. Viajam por conta própria e juntos já conheceram 208 cidades em 33 países.

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