Tumbaya e Salinas Grandes

A mim me importa CONHECER… Esta é minha ambição… O TER é um caminho e não um fim. Não quero grandes posses… Quero grandes experiências, grandes papos com gente inteligente, paisagens diferentes, ver coisas surpreendentes e muitas, muitas boas lembranças…como esta…

Depois de percorrer o norte da Quebrada até Humahuaca e de curtir o Carnavalito Tilcareño, fomos à montanha de Tumbaya e às Salinas Grandes, com a guia contratada no B&B Antigua, a Sra Verónica.

480 (2)

“Ahora nada se oculta porque en la luz no hay nada,
ni en el aire que mide lo profundo del cielo,
que detenga a los ojos cuando a lo lejos vuelan
por campos de matices de cambios infinitos”

(Poema de ida y vuelta, Enrique Andrés Ruiz)

Tumbaya

Seguindo o Rio Grande, subindo pelas sinuosas colinas da Cordilheira dos Andes, passamos pelo pacato vilarejo de Tumbaya, que tem pouco mais de 700 habitantes. Paramos em seu miradouro mais alto para apreciar a maravilhosa vista a 4.150 metros acima do nível do mar.

Salinas Grandes

Após passarmos o marco dos 4.170 metros de altitude fomos baixando e avistamos uma incrível paisagem branca no meio do vale, que já foi mar. Elevado a 3.500 metros, só sobrou o sal – que está depositado ali há milhões de anos! Ela é a terceira maior salina do mundo, com 525 km². Muita gente passa por ela quando vai para São Pedro do Atacama, no Chile, pois fica no meio do caminho.

Como era Carnaval, havia bastante gente na primeira parada, a dona Verónica nos levou a outra, mais à frente, em que havia menos visitantes.

A paisagem é diferente de tudo o que possamos imaginar. Um mar imenso de sal, branco, plano e a perder de vista. Como dizia o poema de António Cisneros:

En las Salinas, adonde el mar no terminaba nunca y las olas eran dunas de sal… Ni sólidos ni líquidos los blanquísimos bordes de ese mar bajo el sol de febrero”.

545

Para onde quer que se olhe só se vê céu e sal. Quando chove uma lâmina d’água se forma e tudo vira um grande espelho.

“Los blanquísimos campos donde el mar no termina y la tierra tampoco“ (António Cisneros)

Dica: protetor, óculos escuros e um bom par de tênis! O local reflete a luz o tempo todo e a pele queima mesmo. Devido à altitude algumas pessoas também podem sentir um certo mal estar, então se você não estiver acostumado, pode tomar um chá de coca antes de ir, assim como se faz para visitar Machu Picchu. Outra boa ideia é levar água mineral e um lanche, pois só tem um quiosque bem simples por lá.

537

A visita à Salinas Grandes é uma de nossas melhores memórias da viagem pela América Latina. Recomendamos!

Veja também:

O “desenterro” do Carnaval

Quebrada de Humahuaca

Santa Cruz de la Sierra e Samaipata

Turistando a Velha Montevidéu

Tango em Montevidéu sim Senhor!

Comer bem em Montevidéu

Feira de Tristán Narvaja

Pestiscos, Pizzas e Lanches uruguaios

Punta Carretas, Rambla e Farol

Monumentos e Parques de Montvidéu

Colonia del Sacramento

Punta del Este

Equador

Publicado por Adelijasluk

Adeli é formada em Letras e pós graduada em Recursos Humanos, fala quatro línguas e adora conhecer outras culturas. Curiosa e teimosa, nas horas vagas planeja itinerários próprios para as viagens anuais com o marido. Edevaldo é funcionário público e cursou geografia e informática. Paciente, nas horas vagas estuda maneiras sensatas de viabilizar os itinerários da esposa. Viajam por conta própria e juntos já conheceram 208 cidades em 33 países.

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

%d blogueiros gostam disto: