Conhecer a Polônia era uma vontade antiga e resolvemos incluí-la, logo de cara, em nossa primeira incursão pelo Leste Europeu. A ideia era conhecer um pouco do país de onde veio meu avô paterno, ver de perto as tradições e saborear a comida da infância em seu local de origem.
Viajamos com a KLM para Amsterdã (KL792) e de lá para Cracóvia (KL1995) pois não existem voos diretos do Brasil para lá e foi a tarifa mais em conta que conseguimos para a Polônia. Uma viagem bem cansativa pela sua duração, mas os voos saíram no horário e não tivemos nenhum contratempo.Dica: As poltronas são confortáveis mas os espaços entre elas são pequenos. Eu, como sou baixinha, não tenho problema, mas o Ede sofre muito em voos de 11, 12 horas. Assim, a dica é não economizar e comprar o “assento conforto”. Não vale a pena chegar ao destino todo dolorido, pois vai precisar estar bem para caminhar. Vai por mim!
Onde ficar?
Cracóvia não é uma cidade muito grande, mesmo assim o ideal é ficar hospedado em Stare Miasto (a cidade velha), pois é o centro histórico e onde está a maior parte das atrações.
Nos hospedamos por 4 noites no Best Western Plus Krakow Old Town (Sw. Gertrudy, nº 6) e o achamos muito bem localizado, pois fica perto do Castelo de Wawel e a 5 min da Rynek Glówny (a praça central). Como era a nossa primeira vez em Cracóvia, o escolhemos justamente por isso. O hotel é bom e os funcionários falam inglês bem e são muito educados, embora não particularmente calorosos (o que, depois, descobrimos ser comum no mundo eslavo). O café da manhã é bem servido e nós realmente apreciamos a variedade. O quarto, no entanto, foi um dos menores que já ficamos nessa categoria de hotel – tão pequeno quanto o de um de rede low cost. Só não nos incomodou muito porque ficávamos na rua até tarde.
Entrando no ClimaTinha já conversado por e-mail com a guia Katarzyna Surdej (katarzyna.surdej@gmail.com) que é polaca e foi aluna da minha professora mais querida da época da UFPR, a Regina Przybycien. Acertamos tudo por e-mail antes da viagem, mas infelizmente dias antes ela pegou uma gripe muito forte e nos avisou que quem faria o nosso Tour seria o seu colega, Marcin Raiman (que também falava português, pois havia morado aqui em Curitiba por dois anos quando também estudou na UFPR).
Já chegamos em Cracóvia no meio da tarde, mas o Marcin nos convidou para conhecer os polacos que estudam Português na Universidade Jeguelônica de Cracóvia (porque raios fazem isso é uma incógnita! hahaha). Assim, marcamos com ele na mesma noite e nos encontramos com ele e o grupo de estudantes que se reúnem uma vez ao mês para falar Português no Por Fiesta Club, uma escola de dança que tem também um bar. Já começamos a adorar a Polônia!
No dia seguinte, às 09:00 o Marcin nos encontrou em frente ao nosso hotel e começamos a explorar a Stare Miasto. A cidade antiga de Cracóvia não é muito grande e os principais pontos podem ser feitos a pé. Nós usamos o bonde apenas para ir para Kazimierz – o antigo Gueto Judeu e Zablocie, onde fica a Fábrica de Schindler.Reservamos duas manhãs com ele (das 09:00 as 13:30) e pagamos 650 slotys (esse tinha sido o acordo com a Katya). Valeu a pena demais! O Marcin sabe tudo da cidade e fizemos com ele certamente muito mais que faríamos com uma agência, ou mesmo por conta, pois deixaríamos passar muita coisa por falta de informação. Fazer duas manhãs também foi bom porque à tarde a gente tinha tempo livre para explorar por conta e até voltar aos lugares que mais gostamos. Quando fomos o sloty estava praticamente igual ou real, ou seja – R$1,00 = 1 sloty.
No Mapinha abaixo marcamos alguns dos principais pontos de interesse e nos próximos posts falamos um pouco sobre cada um.
Nota: Para conhecer mais sobre a Polônia, mesmo antes de ir, dá uma olhada na página do Marcin Raiman no Facebook – Polônia para Iniciantes.
Veja também:
Stare Miasto – A Velha Cracóvia I