Cais da Ribeira e Vila Nova de Gaia

No nosso segundo dia no Porto resolvemos descer para a Ribeira, o cartão postal da cidade e foto de capa deste post! O nome já diz tudo, rio+beira, ou seja, o bairro se desenvolveu ao longo das margens do Rio Douro. É o distrito mais antigo do Porto e existe desde que os romanos estabeleceram ali um forte para proteger as rotas comerciais que cruzavam o rio. Graças ao Douro a cidade também cresceu e enriqueceu nos séculos XV e XVI com as grandes navegações e os descobrimentos portugueses.

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O bairro é um verdadeiro labirinto de ruazinhas antigas, com casas de vários andares, coloridas e grudadas umas às outras. Delicioso para se descobrir com calma e para onde se manda a maior parte dos turistas à noite. Embrenhe-se pelas ruelas e divirta-se com coisas bem Portuguesas, como as geniais placas dos comércios!

Outra grande atração é a Ponte Dom Luis I, que além de linda, é cheia de história. Atravessá-la é o programa de todo turista e conosco não foi diferente. Como fomos no verão, ela estava literalmente fervendo de gente, andando de ambos os lados, em fila indiana! Entretanto, uma vez do outro lado, nos divertimos muito vendo os garotos gritarem e saltarem lá de cima cada vez que juntavam suficientes apostas de um euro para tal. À noite ela também fica linda, iluminando toda a orla da Ribeira.

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Vila Nova de Gaia

Desde a época dos romanos o Porto prospera com o comércio e atravessando a Ponte Dom Luis I chegamos ao outro lado do rio, onde a razão desta prosperidade e fama internacional habita. É justamente lá, em Vila Nova de Gaia, que ficam as principais Adegas de Vinho do Porto!

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Ficamos um bom tempo na orla, observado os barcos passarem e, é claro, tirando centenas de fotos da linda paisagem (as melhores fotos da Ribeira são tiradas justamente de lá, da outra margem do Douro).

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Passeamos bastante por ali. Além das adegas e dos inúmeros restaurantes há também uma feirinha com artesanatos e lembrancinhas.

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Theophilus

Almoçamos no Theophilus no Cais de Gaia (Avenida Diogo Leite, 250), de frente para o rio. Como todos os restaurantes da orla, não é muito barato, mas tampouco é dos mais caros. Já eram quase 14:00 horas e o lugar fervia, mas conseguimos uma mesa de dois lugares no pátio, em um cantinho bem ao lado de uma caixa de correio. O serviço foi demorado, mas não tínhamos pressa. Pedimos acepipes variados (que, ao contrário do que pensa o nosso Ministro da desEducação, são apenas aperitivos), além de pãezinhos de alho e uma jarra de sangria tinta geladinha. Tomamos ainda dois cafezinhos e tudo saiu por 24,40 euros.

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Na mesa ao nosso lado, portugueses muito simpáticos puxaram conversa – dois casais, e mais uma senhora. Eles não moravam ali e estavam somente passando férias na cidade – como fazem todos os anos. Falamos animadamente sobre vários assuntos e rimos bastante até que chegou a comida. Isso nos fez repensar nosso pré-conceito de que todos os portugueses são mal humorados.

Adoramos Gaia! É realmente muito gostoso andar pelo Cais, mas o sol estava de matar e quase não havia onde se esconder! Assim, voltamos para a Ribeira para explorar o Porto um pouco mais.

O Terreirinho

À noite fomos ao Terreirinho, após ler uma indicação em um blog de viagens e não nos arrependemos. Mais barato que os seus vizinhos da Ribeira, o local é um pouco escondido, mas muito agradável. O ambiente é rústico e o atendimento foi ótimo! Um brasileiro (alagoano) muito simpático nos deixou muito à vontade.

Pedimos uma salada mista e um prato de Bacalhau a Lagareiro (estávamos prestes a pedir dois, quando o garçom, gentilmente, nos avisou que seria muita comida – achamos muito legal da parte dele). Tomamos ainda um copo de vinho Adega Villa Real e um de Mateus Rosé e para sobremesa pedimos uma fatia de Pão de Ló com sorvete. Tudo saiu por 34,50 euros.

E assim nos despedimos do Porto! No dia seguinte pegamos o trem cedinho na Estação de São Bento para rever a nossa amada Lisboa. Mas isso já é assunto para outros posts!

Veja também:

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Portugal no Cinema

Publicado por Adelijasluk

Adeli é formada em Letras e pós graduada em Recursos Humanos, fala quatro línguas e adora conhecer outras culturas. Curiosa e teimosa, nas horas vagas planeja itinerários próprios para as viagens anuais com o marido. Edevaldo é funcionário público e cursou geografia e informática. Paciente, nas horas vagas estuda maneiras sensatas de viabilizar os itinerários da esposa. Viajam por conta própria e juntos já conheceram 208 cidades em 33 países.

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