Lima – hospedagem e transporte

Miraflores é o centro comercial e turístico de Lima e onde a capital peruana tem aspecto de primeiro mundo, com grandes marcas internacionais ocupando suas ruas, intenso movimento de turistas e modernidade na arquitetura. O bairro é grande, com muitos hotéis e teatros e mais prédios que casas antigas, mas é limpo, tem bastante policiamento e muitas flores!

Miraflores é onde todos os turistas devem ir para almoçar ou jantar ou até tomar um café – um lugar seguro de frente para o mar. A melhor opção é o Shopping Larcomar – restaurantes top de linha estão concentrados lá. Visitamos a cidade em 2013, 2015 e novamente agora em 2018 e, embora tenhamos nos hospedado em hotéis diferentes em cada uma delas, não mudamos de bairro! Miraflores é o melhor bairro para  seu QG.

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DSC06694Em nossa primeira viagem ficamos hospedados no Hotel Mariel , na Calle General Suarez, 240. O hotel é bom (3 estrelas) e bem ao lado há uma agência de turismo que nos ajudou a marcar nosso passeio para Pachacámac e para Caral Supe.

Entretanto, na segunda viagem ficamos  no Wuaca Wasi, na Calle Eduardo de Habich, 191, que fica literalmente a exatos 150 metros da Huaca Pucllana e de vários restaurantes, ou seja, uma das melhores localizações do bairro. Trata-se de um B&B (ou hostal, como se diz em espanhol).

Quando chegamos parecia simplesmente um sobrado colonial de bairro, uma residência. Por dentro ele é muito bem cuidado e decorado em estilo rústico e o atendimento é familiar. As recepcionistas foram muito amáveis e nos ajudaram inclusive a imprimir os cartões de embarque para os voos, permitiram guardar as malas enquanto fomos para Huacachina, etc. O quarto em que ficamos tinha uma saleta e um closet, além do banheiro. Estava arrumado quando chegamos e não nos faltou nada. Somente o café da manhã é que não é tão variado como o de um hotel comercial, mas isso não foi um problema e certamente ficaríamos novamente no Wuaca Wasi.

Já o Ibis Larco Miraflores, (Av. Larco 1140 – Mira Flores) foi uma opção barata e bacana para nossa terceira visita a Lima (pagamos apenas 89,00 reais por noite + 6 mil pontos no Club Accor). A pouco mais de uma quadra do Shopping Larcomar e próximo de vários restaurantes bacanas como El Punto Azul e de lanchonetes como o La Lucha, a localização é realmente o que vale a pena. Os quartos e serviços são padrão Ibis, ou seja, você já sabe o que esperar. Via de regra o café da manhã é caro nos hotéis da rede, mas logo ao lado já há uma lanchonete que serve um café da manhã bem decente e barato (café com leite, torradas e suco de laranja) e foi lá que tomamos o nosso todos os dias.

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Ficamos ainda uma noite no hotel Padama, próximo ao Aeroporto, em Callao, mas não recomendamos. O quarto era escuro, os móveis antigos e embora dissessem que o café da manhã começava às 07:00, não havia ninguém para prepará-lo nesse horário. A única vantagem foi o preço e o traslado de/para o aeroporto.

Para um primeiro reconhecimento em Lima
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O Mirabus é o ônibus turístico, panorâmico de Lima. Fizemos o Citytour com ele em nossa primeira viagem a Lima e novamente usamos serviços para a ida às ruínas de Pachacámac e também para Caral Supe. O escritório é na Caseta de Información Turística del Parque Kennedy, a 2 quadras do hotel Mariel em Miraflores . Há também um ponto de vendas no Centro Histórico. O citytour por Lima vale a pena se for sua primeira visita à cidade e se tiver pouco tempo para explorá-la. Gostamos muito dos passeios – tudo funcionou bem, horários e organização. Rendeu-nos lindas memórias e ótimas fotos!

Trânsito: um capitulo à parte

O trânsito em Lima é literalmente caótico. Os ônibus não têm faixa especial e mesmo os de serviço público não respeitam a sinalização. Os carros buzinam muito e disputam espaço com os tuc-tucs. Ao mesmo tempo, é muito divertido porque tem uma diversidade enorme de veículos. Fomos ao Museu Larco de tuc-tuc, para experimentar. Sai mais barato que um táxi e carrega duas pessoas. É bem diferente, porque o veículo é semiaberto e baixo, então tem-se a sensação que os pés vão encostar na estrada.

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Por falar em ônibus, eles são como dizia minha avó: “um polaco de cada colônia”. Não há uma padronização de cor, então é preciso saber o número do ônibus que faz o seu trajeto. Também achamos um pouco difícil atravessar as avenidas largas, mas só nos primeiros dias, depois fazíamos como os limeños, ou seja, nos “enfiávamos” literalmente em meio aos carros e pronto! O mais incrível de tudo isso é que apesar do buzinaço e da confusão, não vimos nenhum acidente.

Dica: andar de táxi não sai tão caro assim (preços similares aos do Brasil), entretanto, a maioria dos carros não tem taxímetro, portanto, antes de entrar, pergunte ao motorista o preço da corrida para o local onde quer ir – e pechinche! Os preços são conforme a “cara” do freguês! Outra dica é andar um pouquinho mais e pegar o táxi em locais um pouco menos turísticos (evite tomá-lo exatamente em frente ao Larcomar, ou à Huaca Pucllana, por exemplo).

IMG_4642Importante saber: “Em caso de sismo reúnam-se aqui!” – você vai ver placas como essa por toda a cidade e não é incomum presenciar exercícios de abandono em prédios comerciais e governamentais. Normalmente a guarda civil orienta os moradores e os exercícios são feitos em bairros diferentes e em dias de semana. Caso um abalo aconteça durante sua estada é só seguir as orientações dos locais e se dirigir para o local de encontro mais perto de você.

No próximo post falamos sobre as principais atrações do Cercado de Lima (o centro). Acompanhe!

Não perca também nosso post sobre as Huacas e Museus da cidade.

Veja também:

Lima para Comer

Yo no creo en las brujas…

Larcomar

Huacas y Museos

Quem não está na chuva deve se molhar!

Barranco

Pachacámac – a Alma da Terra

Ciudad Sagrada de Caral Supe

Huacachina – um Oásis

Cusco – Cultura Viva!

Fiesta del Señor de da Estrella de Nieve

Machu Picchu – a Cidade Perdida

Publicado por Adelijasluk

Adeli é formada em Letras e pós graduada em Recursos Humanos, fala quatro línguas e adora conhecer outras culturas. Curiosa e teimosa, nas horas vagas planeja itinerários próprios para as viagens anuais com o marido. Edevaldo é funcionário público e cursou geografia e informática. Paciente, nas horas vagas estuda maneiras sensatas de viabilizar os itinerários da esposa. Viajam por conta própria e juntos já conheceram 208 cidades em 33 países.

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