Visitamos o Perú três vezes, a primeira em fevereiro 2013, depois em maio de 2015 e novamente em fevereiro de 2018. Como o país é grande é preciso fazer escolhas se você não tiver muito tempo e quiser conhecer bastante.
Na primeira viagem, como aproveitamos o feriado do Carnaval, o tempo era escasso, por isso optamos por conhecer bem Lima e visitar as ruínas de Pachacámac e de Caral Supe. Já da segunda vez, tiramos 15 dias das férias só para o país e, além de rever Lima, resolvemos nos aventurar mais e conhecer o oásis de Huacachina e também Cusco e Machu Picchu. Já na terceira viagem focamos em explorar alguns locais menos turísticos da capital.
E a grana? O que vale mais a pena?
O real costumava ter uma cotação parecida com o sol (a moeda peruana) até pouco tempo atrás, ou seja, a conversão era praticamente 1 para 1. Bons tempos! Infelizmente, nossa moeda desvalorizou bastante e agora (Janeiro 2020) está em torno de 1,25 (1 sol =R$ 1,25). Por isso, o ideal é levar dólares para não perder muito na troca. Você poderá fazer seu câmbio logo na chegada, no Aeroporto ou no centro de Lima, na Plaza de Armas, por exemplo. Os dólares não são aceitos no comércio peruano (com exceção de alguns hotéis e restaurantes em bairros mais playboys como Miraflores, em Lima). Dá para usar Cartão? Dá sim! Mas lembre-se que o IOF é salgado (6,38%). Então, planeje-se bem!
Antes de mais nada…
A cultura incaica é extraordinária. Os incas eram muito evoluídos, conheciam o bronze, a astronomia e tinham um forte senso de comunidade e parceria. Além de Machu Picchu, visitamos várias ruínas incas e em cada uma delas escutamos estórias. Os peruanos mesmo reconhecem que existem centenas de historiadores com versões diferentes para as coisas. A mais inusitada foi a de que os incas tratavam as múmias como seres vivos, trocavam de roupa e as maquiavam todos os dias. Elas também participavam das festas e tinha uma especial só para elas. Difícil de acreditar, não é?
Em Cusco, as mulheres se vestem com roupas muito coloridas, com saias rodadas, xales, tranças e um pequeno chapéu, que não encaixa na cabeça. Tivemos também a sorte e o privilégio de ver muitos trajes típicos com suas llamas e alpacas durante a Fiesta del Señor de Qoyllurit’i (el Señor de la Estrella de Nieve), patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO.
Esta foi, certamente uma das coisas mais impressionantes que já vimos na vida. Jamais esqueceremos e relatamos a festa em um post exclusivo, não perca!
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Quem não está na chuva deve se molhar!
Noas dicas ! Já anoteis as principais, mas queria saber sobre trilhas , passeios de trem !
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