Se você não tiver lido antes sobre o episódio, não vai achar o Monumento a la Toma del Tren Blindado grande coisa. Lá estão os vagões do trem que foi tomado de assalto pelos rebeldes e o trator que foi usado por Che para a operação em dezembro de 1958. A tática foi muito simples – com o trator os revolucionários removeram os trilhos e assim impediram que o trem, que vinha de Havana carregado de armas, seguisse em direção ao oriente, interrompendo também a comunicação, que a partir de então só poderia ser feita por via aérea. Pouco depois os militares se renderam.
Pela cidade pode-se ver vários muros e paredes grafitados com a imagem de Che e uma de suas frases célebres: hasta la victoria siempre.
Em Santa Clara também se encontram os túmulos de Che e dos seus companheiros no Mausoleo del Che Guevara. Além de uma estátua imensa do herói, há também um museu com fotografias, uniformes e objetos.
Visita obrigatória para entender um pouco mais do processo histórico revolucionário cubano, principalmente se você não for à Santiago de Cuba, cidade em que Fidel Castro passou a infância e o berço da Revolução.
O aclamado filme “Che” conta a história da Revolução Cubana. Em 26 de novembro de 1956 Fidel Castro viaja do México para Cuba com oito rebeldes, entre eles Ernesto “Che” Guevara (Benicio Del Toro) e seu irmão Raul (Rodrigo Santoro).
Ao chegar, Che logo se integra à guerrilha, participando da luta armada, mas também cuidando dos doentes. Aos poucos ganha o respeito de seus companheiros, tornando-se um dos líderes da revolução. Vale a pena ver antes de visitar Santa Clara.
O livro Diários de Motocicleta é outra ótima opção para conhecer um pouco da história de Che antes de se tornar um mito. Ele foi transformado em filme em 2004, com direção do brasileiro Walter Salles. Muito fiel ao livro, Salles fez um filme que se tornou um clássico do cinema latino-americano, narrando com clareza um momento histórico muito difícil, em que a maioria dos países estava sob governos ditatoriais e os povos vivendo na mais completa miséria e vítima da exploração. Um filme cheio de emoções: riso, choro, indignação, compaixão e fraternidade…
Saiba mais em nosso post Cuba através do Cinema
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